O motivo, segundo a publicação, seria porque a obra foi realizada com alvará de reforma, não de construção. As irregularidades começaram em 2008, com a aprovação pelo Aprov (Departamento de Aprovação de Edificações), durante a gestão de Gilberto Kassab, da construção com o alvará errado - livrando a Igreja Universal de pagar 5% do valor da obra, cerca de R$ 35 milhões.
Além disso, o promotor Maurício Antônio Ribeiro Lopes - que encabeça as investigações -, em entrevista à rádio CBN, disse que se as suspeitas de fraude serem confirmadas, 40% da área total do terreno teria que ser destinado à moradia popular. Assim, o governo teria essa prerrogativa, embora provavelmente não vá fazer esse tipo de movimentação.
Isso pelo fato de que o Templo já virou um dos cartões postais da cidade de São Paulo, é do dobro do tamanho do Cristo Redentor e quatro vezes maior que o Santuário de Aparecida, o antigo maior espaço de culto religioso do Brasil. A opção, portanto, deverá ser manter o Templo funcionando e atraindo turistas religiosos à cidade de São Paulo.
Contudo, o terreno está em uma área industrial, que tem um estudo de tombamento e em uma ZEIS (Zona Especial de Interesse Social). Sem o alvará correto, seria obrigação da IURD ceder parte do terreno de volta ao governo.
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