Desde o mês de agosto de 2013, uma pequena cidade da costa oeste da Irlanda tem sido o local de moradia de uma jovem canguçuense. Bruna Pureza, de 20 anos, é estudante do curso de engenharia do petróleo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), e foi viver no país europeu através do Ciência Sem Fronteiras, programa de pesquisa criado pelo governo federal em 2011.
Prestes a completar sete meses fora do Brasil, Bruna explica que aceitou o desafio em busca de uma nova língua e de novos conhecimentos. A previsão é que a estada na cidade irlandesa de Sligo ocorra até janeiro de 2015:
- A ideia do programa é justamente trazer alunos com novos conhecimentos para o Brasil Para isso tenho que passar em uma prova de inglês que farei em agosto. Caso reprove, voltarei em Setembro – explica.
Segundo ela, o principal desafio a enfrentar é a adaptação a uma cultura diferente, e a saudade dos familiares:
- tenho um imenso amor pelo meu país e aprendi a valorizar muitas coisas nele, pois sim, existem muitos problemas nos países europeus e na sociedade europeia.
Aluna do Instituto of Technology, Bruna afirma que a principal a diferença das universidades irlandesas para as brasileiras consiste no fato da prática de esportes. No instituto onde estuda atualmente, ela tem acesso livre a handebol, voleibol, surf, natação, taekondo, tênis, caratê e futebol:
- A universidade é muito organizada, e tem um cuidado muito grande com os alunos, principalmente com os internacionais – conta.
O futebol, inclusive, é, junto com o carnaval, um dos assuntos prediletos dos irlandeses quando sabem que a estudante é brasileira:
- Ronaldo Fenômeno é muito conhecido por aqui.
Sobre o futuro, Bruna é categórica ao dizer que pretende concluir o curso da UFPel e ficar morando pelo Brasil.
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