Klinger contou que a ideia do Papai Noel do Cassino surgiu em um dia que fazia muito frio e que ele precisou sair de casa para visitar uma pessoa. "Fui em uma casa passando o riacho aqui no Cassino, e então, no meio do caminho, vi umas crianças sem roupa brincando com pedaços de madeira e ferro e eu estava todo enroupado. Lembro que fazia muito frio, e então, ali surgiu a ideia do Papai Noel. Eles estavam ali brincando com o que tinham e vestindo o que tinham", contou. Ele acrescentou que quando começou a fazer os brinquedos, utilizava umas caixas de madeira. "Eu fiz os primeiros brinquedos com as caixas que vinham as goiabadas que, na época, eram vendidas em caixas grandes, por pedaços. Os primeiros brinquedos foram com esse material. Sempre utilizei a madeira para fazer brinquedos", salientou.
Carlos Nicolau Klinger contou que, inicialmente, os brinquedos foram doados para crianças carentes, e todos feitos por ele mesmo. Ele disse ainda que foram doados aproximadamente 30 mil brinquedos. "A distribuição de brinquedos sempre foi feita por mim mesmo, utilizando meu próprio carro. Quero agradecer a imprensa , que sempre me deu total apoio", enfatizou. Por fim, o Papai Noel do Cassino comentou que sempre foi e é muito feliz quando está ao redor das crianças. "Esses dias, vieram dois ônibus, um pela manhã e um pela tarde, cada um com 70 crianças, pra me visitar. Foi uma loucura, eles brincaram bastante aqui. Fizeram uma farra", concluiu.
Klinger deu início ao trabalho como Papai Noel do Cassino em 12 de julho de 1983, e durante esse período, recebeu diversos brinquedos para consertar e doar, sempre utilizando o espaço que construiu e intitulou como oficina de brinquedos.
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