Nesta sexta, o governo paulista deve anunciar que enviará à Assembleia Legislativa um projeto de lei que prevê benefícios para negros e índios em concursos do serviço público estadual. Segundo a proposta, os candidatos receberiam pontuação extra em relação aos demais participantes na etapa final dos processos seletivos.
Há exatamente 30 dias, a presidenta Dilma Rousseff encaminhou ao Congresso um projeto que reserva 20% das vagas em concursos públicos federais a negros. O texto já tramita em caráter de urgência em comissões da Câmara.
Na área da saúde, por exemplo, o governo federal conseguiu no dia 16 de outubro a aprovação da Medida Provisória que criava o Mais Médicos, programa que leva profissionais para trabalhar em áreas carentes do país. Dois dias depois, Alckmin anunciou bonificação de até 30% para médicos que atuem na periferia do Estado.
O ex-presidente Lula, principal defensor da candidatura do ministro Alexandre Padilha (Saúde) para a disputa do Palácio dos Bandeirantes, inflou seu discurso público e disse que "os tucanos não têm mais o que apresentar".
Educação
Em agosto, Fernando Haddad, prefeito da capital paulista, anunciou o fim desse mecanismo e a divisão do ensino fundamental em três ciclos, além da volta das provas bimestrais, lição de casa e do boletim com notas de zero a dez.
A reforma da rede no Estado foi comunicada três meses depois, com praticamente as mesmas mudanças propostas pela Prefeitura. Na ocasião, o governador disse que a ideia "vinha sendo discutida há mais de dois anos" pela Secretaria de Educação.
"Alckmin teve 20 anos para estudar educação. Foi preciso um governo do PT tomar essa medida [reformar o sistema de ensino] para ele seguir depois", criticou o presidente eleito do PT paulista, Emidio de Souza.
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